Academia

 

 

Um jeito na vida assim de uma hora para outra?

Quando o assunto é atividade física, no meu caso, nada aconteceu tão rapidamente. Enfrentei alguns tropeços, especialmente na época em que o médico recomendou a musculação.

Baixa imunidade, resistência frágil, alimentação irregular e o retrato do sedentarismo foram sinais que me indicaram a necessidade de procurar uma academia perto de casa. Nem preciso dizer o quanto admirava o ambiente da academia.

Era fevereiro. Uma academia recém-inaugurada, com todas aquelas promessas encantadoras. A conversinha mansa dos proprietários e lá fui eu, comprar um pacote anual, mais em conta. O desconto era interessante. Os benefícios, infinitos.

Surfei um pouco na onda do verão, vésperas de carnaval, e a academia estava lotada. Com certo esforço, ia três vezes por semana. O resultado começou a aparecer, mas, lá por abril, peguei dengue. Com os sintomas, claro, sem chance de fazer qualquer atividade física. Uma semana de molho.

Outra semana sem frequentar a academia. Depois, ia, no máximo, duas vezes por semana. Minha carga horária de trabalho aumentou e ficou fácil inventar desculpas para abandonar a musculação. Não é o final da história ainda, mas a moral você já conhece: tornei-me um patrocinador daquela empresa.

Do efeito sanfona ao retorno ao perfil de sedentário foi um pulo. Desde então, nunca mais paguei por um pacote promocional. O pessoal até fica irritado comigo, mas peguei ranço desses “descontos”.

Antes de voltar a caminhar, reforço que continuo não gostando da academia. Só vou por necessidade e para continuar firme no propósito, evitando complicações que vou tratar ao longo da nossa jornada.


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  1. Amigo, também tenho ranço de academia. Vamos que vamos, como vc mesmo diz.

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