Contagem, 14 de julho de 2024
Querida Amanda Ribeiro,
Espero que vocês tenham chegado
bem em casa; que o motorista do Uber não tenha se perdido nos becos e esquinas
da quebrada. O trânsito já estava preparado
para o retorno, pouso e pausa das poetas?
Nessa manhã disfarçada de
inverno, um monte de outras perguntas chegaram com tudo sobre a última noite. E,
claro, venho compartilhar algumas... quem sabe a gente não dá conta de deixar
registrado, em palavras, o último encontro?
O II SARAU do Livros em todo
lugar foi, para você e para a atriz Thaís Senra, uma espécie festa da literatura?
Será que conseguimos dar a devida
atenção a todos que marcaram presença, em especial, a vocês que atravessaram a
cidade (mais de 18 km)?
A dança na abertura do evento e o
varal com textos da literatura contemporânea?
E Adélia, que não trabalha na
rádio, lá toda contente de prosa com os versos de Cora Coralina?
Será que algum convidado se importou com a porta da geladeira de livros em constante movimento?
As perguntas são muitas e
infindas. Por isso, a fim de evitar mais um mini podcast no seu celular,
resolvi lhe escrever esta carta.
Não estou nem aí para o que o povo vai dizer desse gênero (antigo) que nos permite versar sobre um encontro de celebração da arte.
Ah, escrevo-lhe do meu
Caderno Azul, mas sobre isso ficará para outra correspondência, combinado?
Poeta amiga, hoje, eu só quero mais
uma vez lhe dizer: MUITO OBRIGADO!
Muito obrigado por nos presentear
com sua presença, poesia e participação!
Um forte abraço e
... farelos por aí ...
PS: você é uma artista cidadã
solidária (ACS), reconhecida pelo Robin Hood da Quebrada, vulgo Alfredo Lima
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