De
repente sai da casa dele lá o seu Geovane, nosso vizinho e dono do amarelinho
fujão.
– Toda vez que foge, ele não vai pra longe.
– Que canto incrível! Há quantos anos não ouço o canto de um canarinho, meu Deus!
– O senhor sabe por que ele tá cantando assim, afinado, alto, de parar o quarteirão?
– Sei não.
– Em conversa de passarinhos, ele está chamando a fêmea. Por isso que esse canário sempre voltou.
Nessa hora, eu não sabia se apreciava o canto ou buscava entender a história de amor que o moço me contava:
– ... ele só vai se a companheira for.
Caderno Azul
...
farelos por aí ...
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