Eis uma das façanhas que só as mulheres conhecem e conseguem praticar com desenvoltura, maestria.
Para mim, uma descoberta?!
Descobri? Aliás, passei a por sentido, a lançar um pó sobre aquelas ações todas, muitas vezes, invisíveis em muitos lares brasileiros. Confesso que isso tudo só me ocorreu por conta da pandemia. Uma lição. A necessidade.
Eu descobri. Assim, sinceramente... posso dizer que serei um eterno aprendiz, mas isso importa e festejo a descoberta em si.
Eu descobri que para cumprir as tarefas, as obrigações que nos consomem, somem com nossas energias, as mulheres brilham no “Jogo do Enquanto”.
enquanto os outros moradores buscam se atualizar diante dos noticiários tão monótonos, tão marrons, verifico se os protocolos das aulas daquele dia estão corretamente preenchidos, leio as mensagens que nos chegam em caixas.
Eis um pouco das manhãs!
Acredito que não seja assim difícil esboçar meu desempenho no “Jogo do
Enquanto”, ao longo do dia; mas lembre-se de que sou um aprendiz.
Por que temos dificuldade de reconhecer que esse jogo é real? Por que o tratamos como arranjos invisíveis, dentro de uma casa?
Quero continuar aprendendo a respeito desse jogo. Quem sabe a escrita não vai me ensinar?
Ilustração: Marci N.
Adorei saber dessa sua descoberta, querido Professor! Por aqui esse jogo também é familiar. Abraço, por enquanto, a distância.
ResponderExcluirOi, Roberta! Que alegria receber seu comentário! Aproveito para lhe agradecer por todo apoio, carinho e confiança, ao longo deste ano tão distinto. Um Feliz Natal e um Ano Novo Abençoado!!!
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