Dia 12 de outubro de um ano qualquer, num lugar qualquer, José acordou
às 13h, diferentemente de outras crianças que pretendiam comemorar seu dia com
presentes cujos olhos dos pequenos refletiam em suas lagrimas de felicidade.
Mas não para José.
José acordou tarde, desesperançoso,
sem saber que dia era, quando foi surpreendido por um presente: um potinho com
água e detergente que sua mãe havia preparado para ele mais cedo, que então
pegou e foi ao quintal de sua casa onde começou a soltar pequenas bolhas, quase
imperceptíveis.
Aos poucos, foi soltando maiores, e
maiores, até que soltou uma tão grande que viu seu reflexo e, consequentemente,
sua grandeza em meio ao que ele vivia.
(Ana Machado, aluna do 9º Ano,
Colégio Santa Maria Minas Floresta)
Fotografia: Adrian MacDonald
0 Kommentare:
Postar um comentário